Crise Social: Que Fazer?

Carlos Pinto de Sá
Agrava-se a crise social imposta ao país e a Évora. Alguns dados do concelho:
• Mais de 4.500 desempregados reais, a maioria sem subsídio;
• Pequenas e médias empresas em dificuldades, em risco ou que já fecharam;
• Reformas médias de € 328 euros, pensões sociais médias de € 248 euros, rendimento social, dito de inserção, médio de € 164 euros, e todos estes valores em redução;
• Risco de pobreza superior a 25%.
Este é um problema de política nacional que sucessivos governos vêm agravando com políticas de concentração de riqueza e de rendimentos (2010: os 20% mais ricos arrecadam 42,2% do rendimento disponível). A solução passa por uma ruptura com aquela política e por uma nova política económica e social que aposte numa mais justa distribuição do rendimento.
Face às limitadas competências e recursos, pode um Município ter uma política social? Pode e deve!
O Município de Évora deve dar prioridade a uma nova política social pró-activa, humanista, orientada para programas sociais sustentáveis e a longo prazo e que:
• Denuncie as injustiças, levante a voz em defesa das populações e exija ao Poder Central o cumprimento das suas responsabilidades;
• Dinamize a busca de soluções em parceria para minimizar os problemas sociais existentes;
• Renove, alargue e incentive um novo e dinâmico funcionamento da Rede Social;
• Crie um novo e abrangente Programa Integrado de Apoio Social para as instituições sociais e para os cidadãos atingidos.
Carlos Pinto de Sá | 20.Agosto.2013
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