Carlos Pinto de Sá | Mais Economia, Mais Emprego
Carlos Pinto de Sá
Évora precisa de mais economia, mais produção, mais investimento, mais emprego. Só com uma economia dinâmica, uma economia produtiva é possível criar mais emprego.
Esta é uma área onde as políticas nacionais e da União Europeia são determinantes. Ora, essas políticas – como muitos vão reconhecendo – não apostam no crescimento económico e no desenvolvimento de Portugal e menos ainda do Alentejo. Durante décadas, a política agrícola europeia e nacional pagou – e, ainda, paga! – para não se produzir, para não se criar riqueza, para não se criar emprego. Urge mudar este rumo!
Há 12, há 8, há 4 anos, o PS acusou a CDU de não dar atenção à economia local, de não atrair investimento, de não criar emprego. Tentou criar a ilusão de que um problema nacional como este, teria solução local! O PS local anunciou aos 4 ventos, como agora volta a fazer, paletes de novas empresas, investimentos e postos de trabalho.
Também na economia local, a gestão PS do Município, apesar de 6 anos de Governo PS, foi um estrondoso falhanço: entre 2001 e 2011, Évora perdeu 1.798 postos de trabalho (INE).
Face às limitadas competências e recursos, pode um Município ter uma política económica? Pode e deve!
O Município de Évora deve envolver todos os agentes num novo programa para a economia local que apoie, dinamize, diversifique e expanda a base económica de Évora e construa formas de cooperação regional para a renovação da economia do Alentejo e que:
- Proponha uma política nacional de desenvolvimento regional com metas e recursos para desenvolver o Alentejo e fundos da UE para apoio às economias regionais e à criação de emprego;
- Crie um Conselho Económico, espaço alargado de discussão e consensualização de acções de dinamização da economia local;
- Implemente um programa de animação e revitalização do Centro Histórico;
- Aposte no turismo definindo, em parceria, uma estratégia e programas de dinamização turística;
- Promova Évora como destino de investimento;
- Crie um programa municipal de resposta rápida (15 dias) às empresas;
- Promova uma nova gestão participada do PITE que reduza o custo dos lotes, flexibilize prazos e normas para facilitar os investimentos;
- Concretize, em parceria, um Centro de Desenvolvimento Local de Ideias e Negócios;
- Lance um grande debate público sobre o futuro da Feira de S. João.
Carlos Pinto de Sá | 16.Setembro.2013
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