CDU arranca em força na Amadora

Arruada em ambiente de grande confiança

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Arruada CDU, Amadora

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP

Foi em força e em ambiente de forte confiança que a CDU arrancou ao final da tarde desta sexta-feira a sua campanha na Amadora, com Jerónimo de Sousa a ser calorosamente recebido por centenas de pessoas ao longo da arruada que se estendeu entre os Parques Central e Delfim Guimarães.

«CDU avança com toda a confiança» foi a palavra de ordem mais gritada pelas cerca de três centenas de pessoas que cumpriram a distância entre os dois locais, bem no coração da cidade. Agitando bandeiras, distribuindo volantes com as propostas e listas de candidatos da CDU, foi um desfilar festivo de gente de todas as idades que encheu de cor em hora de ponta o centro da Amadora, ao som de gaitas de fole e bombos de um grupo de jovens do «Bombrando», da Brandoa.

Acompanhado por Francisco Santos e Carlos Almeida, candidatos, respectivamente, à câmara e assembleia municipais, o Secretário-Geral do PCP ouviu palavras de incentivo e apoio, entre beijos e abraços das muitas pessoas que o quiseram cumprimentar.

No final, após a intervenção do candidato da CDU à presidência da autarquia, o dirigente comunista falou do carácter diferenciador da Coligação, sublinhando o facto de se tratar de gente que honra a palavra dada e que pela sua acção resgata o que mais nobre tem a política: «servir os trabalhadores e o povo e não servirem-se dos cargos para qualquer benefício pessoal».

E essa é uma das sólidas razões para a confiança na CDU, segundo Jerónimo de Sousa, perante um contexto eleitoral que tem a especificidade de decorrer num quadro em que o País é alvo do Pacto de Agressão, com suas brutais consequências na vida dos portugueses, nomeadamente com os cortes nos salários, pensões e reformas, com um desemprego avassalador, enquanto, simultaneamente, os responsáveis pela crise – o capital financeiro e os grandes grupos económicos – continuam a enriquecer cada vez mais.

Daí também a importância do voto na CDU, o «voto na força que dá força à luta» contra esta política de desgraça nacional, a força que não vira a cara à luta, que está sempre ao lado dos trabalhadores e do povo, nas horas boas e nas difíceis, por uma vida e um futuro melhor para Portugal e os portugueses.