“Dirigimo-nos aos atingidos pelo Governo apelando-lhes para que lutem”
Continuando o périplo por concelhos que têm confiado na CDU os destinos da gestão autárquica, Jerónimo de Sousa almoçou com cerca de 300 pessoas em Montemor-o-Novo. Horas depois do anúncio por parte do Governo de um novo corte nas pensões da Administração Pública, o Secretário-geral do PCP acusou o executivo de Passos/Portas de persistir no aumento da exploração e sublinhou que, «ao contrário do que diz o PS», esta não é uma política «incompetente», mas «uma clara opção de classe ao serviço dos poderosos».
«O PS anunciou que vai recorrer de imediato ao Tribunal Constitucional. É claro que na Assembleia da República e noutros planos, nós vamos dar combate a este corte brutal. Mas não queimemos etapas. Não ficaremos de braços cruzados, e dirigimo-nos aos atingidos apelando-lhes para que lutem», acrescentou ainda Jerónimo de Sousa, para quem este é mais um exemplo que mostra que «o PS desistiu de exigir a demissão do executivo PSD/CDS», apostando no «quanto pior, melhor» à espera que «o poder lhe caia no regaço em 2015».
Já depois da cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal, Hortência Menino, e da primeira candidata da Coligação PCP-PEV à Assembleia Municipal, Vitalina Sofio, terem dado o mote para o prosseguimento de uma campanha baseada no contacto directo e no empenho militante de todos quantos reconhecem na CDU a força de confiança com obra feita, Jerónimo de Sousa repegou na ideia para salientar que, também em Montemor-o-Novo, «é preciso concretizar o esclarecimento sobre o que nos diferencia» e traduzir o bom ambiente que se sente em votos.
Os objectivos dessas «conversas terra-a-terra, nas quais devemos saber ouvir, incluindo as críticas», frisou, não são apenas combater a abstenção e reforçar a Coligação nas autarquias de Montemor-o-Novo, mas levar «esperança e ânimo» ao nosso povo, com quem contamos para a «muita luta que temos pela frente depois de 29 de Setembro», advertiu.
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