Declaração de Bruno Dias

O País e a TAP precisam de decisões patrióticas

Ver Vídeo

As declarações que hoje ouvimos por parte do Ministro Pedro Nuno Santos são preocupantes. Na prática, o Governo faz depender da Comissão Europeia o futuro de uma empresa estratégica para o presente e o futuro de Portugal. Pois como sabemos, por vontade da UE a TAP já estaria hoje transformada numa pequena sucursal de uma qualquer multinacional.

O País e a TAP não precisam de subserviência à União Europeia e às multinacionais. O País e a TAP precisam de decisões patrióticas que garantam que Portugal não fica dependente do estrangeiro em relação ao transporte aéreo.

A TAP precisa, como todas as companhias aéreas precisaram, de apoios para enfrentar e ultrapassar os impactos do Covid. Precisa de um plano de contingência, como o que o PCP apresentou na AR, que garantam os meios necessários para recuperar a operação em Portugal e garantir as funções de soberania que cabem à TAP: assegurar a coesão do território, a ligação à diáspora, o desenvolvimento do Turismo e de outras actividades fundamentais para a nossa economia.

É preciso combater os que em Portugal e no estrangeiro tudo estão a fazer para descaracterizar e destruir a TAP. É preciso assumir o direito inalienável do País a decidir do seu futuro. Recuperando o controlo público dos aeroportos e desenvolvendo a sua companhia aérea de bandeira, a TAP.