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Terça, 24 de Setembro de 2013«Quem vota na CDU é um privilegiado, pois sabe que o seu voto não será traído.» Esta ideia foi deixada por Jerónimo de Sousa no comício que esta noite encheu o Pavilhão Polivalente de Odivelas e aplica-se totalmente à realidade daquele concelho do distrito de Lisboa. Ao contrário do PS, do PSD e do CDS, que nas autarquias como no País prometem precisamente o oposto daquilo que depois levam à prática, a CDU – em maioria como em minoria – tem uma só palavra.
Antes de Jerónimo de Sousa, já a primeira candidata da CDU à Câmara Municipal, Fernanda Mateus, tinha apelado ao voto na coligação como forma de penalizar a gestão PS/Susana Amador (com o apoio do PSD) pelos sucessivos compromissos não cumpridos: o realojamento das populações residentes em bairros degradados que não se efectivou; o pólo universitário e a incubadora de empresa de Famões, que tanta tinta fez correr nos jornais, mas que não passou daí; os diversos equipamentos prometidos que, não só não foram construídos, como tantos outros encerraram sem que a Câmara manifestasse qualquer oposição.
A candidata lembrou ainda que o PS entregou a distribuição da água a privados até 2042, o que provocará não apenas a subida dos preços pagos pelos munícipes como poderá levar ao despedimento de 400 trabalhadores dos SMAS. Fernanda Mateus garantiu que com a CDU a dirigir a autarquia, a defesa da água pública será uma constante.
Intervieram ainda no comício, que contou com a actuação do músico Sebastião Antunes, o primeiro candidato da lista da CDU à Assembleia Municipal, Armindo Fernandes, o dirigente da Associação Intervenção Democrática e a mandatária da lista Madalena Garcia, professora reformada e, como tantos dos integrantes das listas da Coligação no concelho, não pertence a qualquer partido. O seu apoio à CDU deve-se, como a própria testemunhou, pelos valores que corporiza e pela defesa intransigente que faz dos mais desfavorecidos.
