«Nada está perdido para todo o sempre», afirmou, em Setúbal, Jerónimo de Sousa

Campanha molhada, campanha abençoada!

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Maria das Dores Meira

1ª Candidata à Câmara Municipal

O último dia da campanha para as eleições autárquicas ficou marcado por uma manhã chuvosa, que obrigou à alteração dos planos em Setúbal. Em vez de uma arruada pelas ruas da cidade, os candidatos, activistas e simpatizantes da CDU concentraram-se na Sociedade Musical Capricho Setubalense, onde intervieram Maria das Dores Meira, cabeça de lista à Câmara Municipal, e Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP.

«Nesta recta final ainda há muito para fazer, há muita gente que ainda não decidiu onde vai pôr o seu voto, e nós precisamos de reforçar a confiança na CDU, para fazermos mais quatro anos de grande trabalho, feito, em colectivo, com os trabalhadores da Câmara, com as juntas de freguesia, com todas as instituições e populações», salientou Maria das Dores Meira.

Jerónimo de Sousa, no quadro de optimismo em que a CDU está a travar esta batalha eleitoral, começou, ironizando, por adaptar um provérbio popular, dizendo: «campanha molhada, campanha abençoada», que se harmoniza, perfeitamente ao momento.

«Nós fizemos uma grande campanha, sustentada nos candidatos, nos muitos homens e mulheres, particularmente independentes, que se juntaram a nós neste projecto aliciante que é a CDU», valorizou, defendendo que «não devemos deixar cair quem já baixou os braços» e que «temos de os recuperar, não só para a CDU, para a vida, para a luta, para a esperança, dizendo-lhes que nada está perdido para todo o sempre». «A vida, a experiência demonstra que quanto tudo parece perdido, em que as sombras ocupam todo o horizonte, há sempre algo que muda, porque o mundo move-se», salientou, dando como exemplo o chumbo do Tribunal Constitucional de várias normas do Código do Trabalho, que o PSD e o CDS, com a bênção do PS, aprovaram.

«Este é o momento em que o povo faz ouvir a sua voz», sublinhou Jerónimo de Sousa, apelando ao voto na CDU, a «força que dá confiança».