Banho de multidão em Moscavide e forte apoio em Palmela

Votar CDU é impedir o retrocesso

Com a confiança num resultado para a CDU que a reforce em votos e em mandatos, a campanha recebeu, em Moscavide um entusiástico apoio, confirmado no almoço com trabalhadores da Administração Local, em Palmela.Depois de uma avalanche humana de apoiantes, numa Avenida de Moscavide que, perante tantas centenas de pessoas de todas as idades que quiseram dar força a esta arruada, obrigou a Polícia de Trânsito a interditar a circulação de veículos, os trabalhadores da Câmara Municipal de Palmela, de maioria CDU, encheram por completo os lugares para o almoço na Sociedade Filarmónica Humanitária.

Porque a CDU «sempre esteve e estará ao vosso lado, sempre com a vossa luta», Jerónimo de Sousa apelou aos trabalhadores camarários para votarem na coligação, lembrando que será sempre «um voto contra o congelamento de salários e de pensões, e aquele que dará mais força à luta do povo que reagirá, depois de domingo, a cada medida injusta que venha a sofrer».

Salientando que os adversários políticos «têm medo da força organizada aque sempre estará do lado de quem trabalha», o secretário-Geral do PCP lembrou «a posição de verdade que sempre assumimos», e «o trabalho realizado sempre em defesa dos direitos dos trabalhadores da Administração Local», demonstrando serem essas as diferenças essenciais que dão mais razão ao voto na Coligação PCP-PEV.

Também avisou as novas gerações, de que «serão elas que irão pagar pelo empréstimo contraído à «troika» do FMI, União Europeia e Banco Mundial, lembrando que «aquelas verbas estão todas destinadas unicamente à banca e aos banqueiros, e nada para criar riqueza, mais produção e emprego». «Estão a aproveitar a crise para eliminarem direitos, facilitarem ainda mais os despedimentos, tornando-os mais baratos e fáceis, liquidar a contratação colectiva e aumentar e desregular os horários de trabalho», acusou Jerónimo de Sousa.

Derrotar toda a direita

Francisco Lopes, cabeça de lista pelo distrito de Setúbal lembrou como «o PS, o PSD e o CDS têm, com a sua política de direita, fustigado o poder local democrático e querem continuar a destruí-lo», e que «o pacto acordado entre aqueles partidos e a “troika” estrangeira fará cair sobre os trabalhadores uma avalanche de retrocesso das condições de vida sem paralelo desde o regime fascista», avisou.

Apelando ao sentido de responsabilidade dos eleitores, Francisco Lopes terminou a intervenção com um veemente apelo ao voto e à mobilização total dos eleitores para votarem CDU no domingo, explicando que será o voto mais útil, «porque será decisivo para derrotar o pacote que afunda o País e garantir um futuro com dignidade para quem por cá vive e trabalha».