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Uma grande arruada em Braga

Iniciada e terminada nas Arcadas, no centro da cidade de Braga, a arruada da CDU teve uma calorosa recepção por parte de transeuntes, trabalhadores, reformados, pequenos empresários e lojistas, jovens e até de crianças, que não perderam a oportunidade para cumprimentar, reconhecer, agradecer e dar força à CDU e aos seus candidatos.

à passagem da comitiva com Jerónimo de Sousa à frente, sempre ladeado pelo cabeça de lista pelo distrito e deputado, Agostinho Lopes, houve trabalhadores e reformados que protestaram contra a política de direita com vários epítetos a condizer.
Um lojista de uma sapataria queixou-se da «grave crise» no pequeno comércio por culpa da concorrência desleal das grandes superfícies, um reformado queixou-se sobre o aumento das rendas, idosas e mulheres reclamaram contra o encarecimento dos medicamentos e «o aumento do custo de vida que está cada vez mais insuportável para quem trabalha», como referiu Jerónimo de Sousa, na intervenção que encerrou a arruada. A meio da arruada, o Secretário-Geral do PCP respondeu à imprensa sobre como pretende o PS e a direita reduzir o défice. «Até podem chegar ao défice a zero, com as medidas que pretendem aplicar, mas o problema é saber como e à custa de quem».
Já na sua intervenção que encerrou a iniciativa, Jerónimo de Sousa salientou que os sacrifícios são todos pedidos aos trabalhadores e nenhuns à banca e ao capital financeiro, lembrando que o empréstimo da «troika», da Comissão Europeia, Banco Mundial e Banco Central Europeu, está todo destinado aos bancos e nada aos trabalhadores, aos micro, pequenos e médios empresários que terão cada vez mais dificuldades deixando o País ainda pior».
Considerando fundamental uma forte votação na CDU para enfrentar esta crise e impedir que os que menos podem sejam ainda mais sacrificados, o dirigente comunista deu exemplos de capacidades produtivas por potenciar, como o leite, e desafiou a população a descobrir algum problema político que a CDU não tenha levantado na Assembleia da República, salientando que esse é trabalho ímpar da coligação.
Antes da sua intervenção, Agostinho Lopes recordou a luta pelos trabalhadores e os utentes do hospital de Braga, parceria com o Grupo Mello, os problemas do Politécnico do Vale do Cávado, os dos pequenos comerciantes com a abertura das grandes superfícies aos domingos, o policiamento, os centros de saúde e a luta por condições dignas de vida e de trabalho dos pescadores de Esposende, como exemplos de que nenhum problema foi esquecido pela coligação, provando que o seu compromisso com o eleitorado foi integralmente cumprido.

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