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Comício em Santa Iria encerra intenso dia de campanha

Prosseguir a batalha do esclarecimento

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Para a luta ter mais força, é preciso reforçar a CDU, lembrou Jerónimo de Sousa no comício realizado no Largo da Sociedade 1.º de Agosto, em Santa Iria da Azóia, com o qual a Coligação encerrou um intenso dia de campanha.

Depois de ter percorrido numa só jornada quatro concelhos do distrito de Lisboa, a caravana da coligação que junta comunistas, verdes e independentes teve em Loures uma calorosa recepção. No Largo da Sociedade 1.º de Agosto, activistas e apoiantes da CDU deram provas de estar mobilizados para, daqui até ao dia 5 de Junho, conquistar mais votos na alternativa patriótica e de esquerda.

«Numa terra de trabalho e luta», como a definiu o secretário-geral do PCP, natural de Santa Iria da Azóia, a necessidade de acrescentar esforço, multiplicar os contactos e o esclarecimento, insistir e ganhar consciências para o voto e para a luta, não é novidade. Como o não são a determinação e a generosidade militante, ingredientes fundamentais para que a CDU volte a alcançar um grande resultado nas urnas.

Facto novo é a conjuntura em que se encontram o País e povo, que depois de castigados por anos de políticas ruinosas, são agora confrontados com a mais descarada e arrogante ingerência e espoliação externas.

Bem sabem os presentes na iniciativa quem são os responsáveis, mas nem por isso Jerónimo de Sousa deixou de os sublinhar. São o PS, o PSD e o CDS, que depois de afundarem Portugal, «assinaram de cruz» o roubo organizado pelo FMI e pela UE.

Por isso um trabalhador, um jovem ou um reformado, na hora de votar, devem compreender que os partidos não são todos iguais, como muitos dizem por ai. Que na CDU reside a diferença em relação aos que vergaram perante a troika e, fazendo como os chefes tribais derrotados pelo império romano há dois mil anos, se prestaram ao papel de rastejarem ante os vencedores sob o olhar do seu próprio povo, referiu o dirigente comunista.

«É preciso um esforço grande para convencer mais um amigo, mais um vizinho, familiar ou colega de trabalho» a não se deixar enganar na hora de ir às urnas, insistiu o secretário-geral do PCP, para quem, depois de dia 5, «vamos ter de continuar a lutar muito».

«E é com este povo que contamos. É nele que confiamos», disse ainda, lembrando que a história de Portugal mostra que as classes dominantes sempre traíram o povo entregando o País ao estrangeiro, mas foi sempre o povo quem resgatou a soberania nacional, processo que terá nas próximas eleições legislativas um importante momento.

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