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Dirigentes e activistas de Organizações Representativas dos Trabalhadores de Braga apoiam a CDU

Mais de uma centena de dirigentes e delegados sindicais, membros de Comissões de Trabalhadores e outros Organismos representativos de Trabalhadores subscreveram o apoio à candidatura da CDU, no distrito de Braga. Na iniciativa de apresentação desta primeira tranche de apoios, que decorreu na Casa dos Crivos, em Braga, e onde estiveram dezenas de pessoas, Adão Mendes, Coordenador da União de Sindicatos de Braga saudou "em nome das dezenas de activistas do movimento sindical unitário no distrito, esta candidatura".

Afirmando que "nas horas de aflição, nas horas más, os trabalhadores sabem a quem podem recorrer - ao PCP, à CDU, aos comunistas que todos os dias dão ao cara nas muitas lutas que travamos" o sindicalista apelou a um forte apoio à CDU, "agora que é tempo de garantir o seu reforço, como forma de garantir a defesa dos direitos dos trabalhadores, no dia 6, no dia 7 e em, todos os dias que se seguirem".

Perante uma sala completamente cheia, o Cabeça de Lista da CDU às eleições legislativas, agradecendo "o manifesto apoio que neste documento está expresso por pessoas com as quais nos cruzamos tantas vezes, à porta das empresas, em reuniões de trabalho, na luta de massas dinamizada pela CGTP-IN", recordou que pela parte do Grupo Parlamentar do PCP, tudo foi feito para não deixar esquecer nem cair em saco roto os problemas dos trabalhadores do distrito. "Por exemplo, das quase 400 perguntas feitas ao governo, cerca de um terço delas foi sobre questões relacionadas com despedimentos, lay-off, precarieddae, não atribuição de subsídios de desemprego, atropelo aos direitos, etc".

Lembrou ainda que uma das últimas perguntas que fez ao governo foi sobre o escândalo que constitui esta tentativa do Grupo Mello, o grupo privado que explora o Hospital de S. Marcos, de sanear 39 trabalhadores dos quadros de pessoal do Hospital. "Como é possível aceitar, ou sequer perceber, que o Grupo Mello tenha assinado um contrato que o obrigava a manter 95% dos trabalhadores do quadro do Hospital e, se o quadro o Hospital tinha mais de 1600 trabalhadores e agora só estão ao serviço pouco mais de 1200, o Grupo Mello queira sanear estes trabalhadores? Só se percebe porque estes são os que assumiram a direcção da resistência aos desmandos da Administração e à passagem para Contratos Individuais de Trabalho."

Agostinho Lopes sublinhou ainda a importância destas eleições num quadro em que PS, PSD e CDS se submeteram a um pacto que para aos trabalhadores trás a factura grande, com a liberalização e o embaratecimento dos despedimentos, com a redução do tempo de duração e do valor do subsídio de desemprego, com o congelamento de salários e pensões, com os aumentos dos preços, com o aumento de Impostos.

Amélia Lopes, a mandatária da candidatura encerrou o Encontro com um forte apelo à participação de todos e à mobilização popular para a Manifestação promovida dia 19 de Maio pela CGTP-IN, no Porto.

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