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Arruada em Alcochete revela apoio à CDU

Determinação e confiança num futuro melhor

Jerónimo de Sousa e os candidatos da CDU pelo distrito de Setúbal começaram o dia em Alcochete, onde estiveram em casa, tal a receptividade e simpatia com que foram recebidos pela população daquele concelho laborioso e de longas tradições democráticas e revolucionárias. A acompanhar toda a acção de contacto com a população esteve o presidente do município, Luís Franco, que tratando pelo nome próprio quase toda a gente por quem passava, lhes apresentava o Secretário-geral do PCP e os candidatos.da coligação PCP-PEV, nomeadamente Francisco Lopes, Paula Santos Heloísa Apolónia e Bruno Dias.

Percorrendo as ruas do centro de Alcochete, a comitiva da CDU entrou em lojas e cafés contactando com a população, ouvindo as suas queixas e anseios e transmitindo-lhes mensagens de confiança e de esperança num futuro melhor. Mas afirmando sempre que este futuro não virá por si antes tem que ser construído pela luta de todos e que o voto na CDU no dia 5 é um momento importante da construção dese futuro de progresso, desenvolvimento e justiça social.
Ao longo de todo o percurso, que culminou no comício na praça central de Alcochete, junto ao edifício da Câmara Municipal, os activistas da CDU empunhavam cartazes e entoavam palavras de ordem contra a presença do FMI e da UE no País e por uma aposta decidida na produção nacional.
No comício, Jerónimo de Sousa realçou o apoio e simpatia com que a coligação foi recebida em Alcochete, mas chamou a atenção para algumas manifestações de desalento e desânimo, naturais, disse, de quem já hoje enfrenta muitas agruras na vida e olha para o futuro com acrescidas preocupações. Aos comentadores televisivos que falam no cansaço da CDU, Jerónoimo de Sousa exortou «desiludam-se». Se o povo tem razão para se sentir desalentado, mas «encontra na CDU, nesta força imensa, não o cansaço mas a determinação e a confiança de que isto não tem que ser sempre assim».
Antes, Francisco Lopes alertara para as medidas inscritas no plano da troika, aceites pelo PS, PSD e CDS, de redução das verbas para as autarquias, denunciando as consequências que isso terá, a ir por diante, no cumprimento das aspirações populares e nos direitos dos trabalhadores. O voto dos trabalhadores e de quem não aceita este caminho, reafirmou, só pode ser na CDU.

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