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Jantar de mulheres da CDU em Vila Franca de Xira

A construir um bom resultado eleitoral

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Mais de 150 mulheres do concelho de Vila Franca de Xira participaram, quarta-feira, no Clube Vilafranquense, num jantar com Jerónimo de Sousa, cabeça de lista pelo distrito de Lisboa. Uma iniciativa onde se fez um forte apelo ao voto das mulheres na CDU.

Para além das intervenções de Jerónimo de Sousa e de Dulce Arrojado, do Partido Ecologista «Os Verdes», falaram Rosa Saúde, mandatária concelhia da candidatura da CDU, Olga Costa e Maria Manuel Mota.
Jerónimo de Sousa, depois de receber uma estrondosa salva de palmas, abordou as eleições legislativas que se vão realizar no dia 5 de Junho. «São eleições de grande importância, que, possivelmente, não vão decidir tudo, mas que podem constituir uma grande oportunidade para, votando na força que se apresenta como força alternativa à política de direita, uma ruptura e mudança para o nosso País», disse o Secretário-geral do PCP, reforçando: «São eleições em que os trabalhadores e as trabalhadoras se vêem confrontados com uma das maiores ofensivas que decorrem de 34 anos a esta parte. Uma ofensiva que resulta de dois problemas, uma crise estrutural, que resulta da política de direita, e uma crise conjuntural, do capitalismo, particularmente do sector financeiro.»

Dulce Arrojado falou do aumento do desemprego, da precariedade e dos baixos salários das mulheres, vítimas de políticas sociais e económicas dos partidos de direita, ao longo dos últimos 34 anos. «Hoje há muito mais mulheres que fazem “ginástica” em casa para “esticar” o orçamento familiar», criticou.
Olga Costa, também dirigente sindical, manifestou confiança nos deputados eleitos pela CDU para a Assembleia da República, que «defenderão os valores de Abril consagrados na Constituição da República». «São deputados empenhados em defender a democracia, a nossa soberania e a independência nacional», afirmou, acusando PS, PSD e CDS, com as suas políticas de direita, de serem «responsáveis pelo agravamento das injustiças e desigualdades. Permitem e facilitam a intensificação da exploração das mulheres trabalhadoras, alargando os horários de trabalho, recusando o pagamento de horas extraordinárias.»
Relativamente ao concelho de Vila Franca de Xira, a mandatária concelhia salientou que a vida das mulheres é marcada pela precariedade laboral, pelos baixos salários e discriminações, pela intensificação da exploração e dos ritmos de trabalho e pelo desemprego que já atinge mais de três mil mulheres, ultrapassando os 51 por cento dos desempregados do concelho.

Olga Costa, mãe e jovem trabalhadora, deu conta que o PCP, na Assembleia da República, «sempre lutou» contra a política de direita, seguida pelo PS, PSD e CDS. «Durante a última legislatura, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou 162 projectos de lei (22 dos quais aprovados), 111 projectos de resolução (42 aprovados) e 41 apreciações parlamentares de decretos-lei do governo. Para além disso, realizou quatro jornadas parlamentares, promovei 13 audições públicas, agendou oito debates em plenário e apresentou 2385 perguntas ao governo sobre assuntos concretos», informou.

Maria Manuel Mota acusou PS, PSD e CDS de serem os responsáveis pelo «cenário sombrio da dramática situação gerada por 35 anos de política de direita». «Como mulher, mãe trabalhadora, dirigente associativa, como cidadã, venho publicamente apoiar a CDU. Porque tal como o PCP propõe no seu Compromisso Eleitoral: "não é um compromisso com a banca, nem com o grande capital nacional ou estrangeiro, mas com os trabalhadores, com os jovens, as mulheres, os reformados, com o povo e o País», frisou.

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