Notícias

Tempos difíceis exigem uma política de esquerda

CDU tem soluções para Portugal

Depois do encontro com os trabalhadores da Câmara de Santiago do Cacém, a campanha da CDU foi até Alcácer do Sal, para um comício-jantar, com largas dezenas de apoiantes e activistas da única força política que está com os trabalhadores e as populações.

Joana Carvalho, também ela candidata, apresentou e chamou para o palco Manuel Valente, do Comité Central do PCP, João Dias Coelho, da Comissão Política e responsável da Organização Regional do Alentejo, Regina Marques, mandatária da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal, Francisco Lopes, cabeça de lista pelo distrito, Heloísa Apolónia, candidata, e Jerónimo de Sousa.

«É com enorme orgulho que pertenço a esta lista de candidatos à Assembleia da República pela CDU. A luta que movia os meus avós, ambos trabalhadores rurais, embora um pouco diferente, porque os tempos mudaram, é a mesma que me move, tal como eles quero que o meu País seja mais justo, livre e solidário. São estes os lemas desta candidatura, a solidariedade, a igualdade, a justiça social, uma vida melhor para todos, por isso vamos todos trabalhar para que no dia 5 de Junho esta candidatura saia reforçada», apelou Joana Carvalho.
Francisco Lopes agradeceu o apoio demonstrado durante a campanha e apelou ao voto na CDU. «Cada voto a mais na CDU vai contribuir para eleger mais deputados do PCP e de “Os Verdes”, para dar força à nossa luta, para estar em condições de derrotar o projecto que ai vem - de coligação do PS, do PSD e do CDS - do FMI/BCE/UE», afirmou, dizendo que «os tempos que ai vêm são difíceis e exigem que a CDU, a única força capaz de impulsionar o combate, tenha mais força ao serviço dos trabalhadores e da população do concelho de Alcácer do Sal, do distrito de Setúbal e do País».

Por seu lado, Jerónimo de Sousa deu conta que a situação que o País atravessa não se deve a qualquer «cataclismo», antes de «políticas» e de «políticos» concretos. «Eles [PS, PSD e CDS] não têm coragem de dizer que querem congelar salários, pensões e reformas, que vão aumentar os impostos, que vão reduzir os apoios sociais, que vão dar mais um golpe na legislação do trabalho, nos direitos dos trabalhadores, não querem dizer aos jovens que a precariedade vai ser generalizada», referiu, frisando que vai haver, com o acordo da «troika» nacional e estrangeira, «mais recessão, mais desemprego e mais pobreza».
«Palavras vão haver muitas esta semana, muita conversa fiada, escondendo o conteúdo do acordo, sacudindo a água do capote. Mas não nos deixemos enganar, a solução não está em quem nos conduziu para este buraco, mas sim numa política diferente, nesta força que é a CDU», sublinhou.

u.

Share this