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Vila Real de Santo António

CDU exige reformas dignas

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A Campanha da CDU visitou, na parte da tarde, a Associação de Reformados Pensionistas e Idosos de Vila Real de Santo António. Ali, Jerónimo de Sousa acusou PS, PSD e CDS pela «política de afrontamento a quem trabalhou a vida inteira» e defendeu a valorização dos salários durante a carreira contributiva.

Depois de saudar Jerónimo de Sousa por aquela visita, o presidente da associação, com cerca de 750 associados, salientou que os reformados «estão unidos» na defesa das questões da saúde e das reformas e que o concelho de Vila Real de Santo António, com uma população muito envelhecida, sofre com a política seguida pelo PS, PSD e CDS, que motivou o encerramento de indústrias e do comércio.

Na sua intervenção, criticou, ainda, a Câmara Municipal por não cumprir com os protocolos assinados com a associação de reformados. «Há muitas pessoas com necessidades no nosso concelho, muitos já passam fome», denunciou, pedindo o voto de todos, nomeadamente dos reformados, para que a CDU consiga eleger, desta vez, «um ou dois deputados», o que apenas depende «da sensibilidade da população» do concelho.

Jerónimo de Sousa lembrou que os mais idosos são «uma camada da sociedade muito importante» e que o Estado tem a responsabilidades nesta área. «O que verificamos, hoje, no nosso País, particularmente com os idosos, é uma política de afrontamento a quem trabalhou uma vida inteira», disse, informando que dos dois milhões de pobres em Portugal, «muitos são reformados e pensionistas, com reformas baixíssimas, cerca de 170 mil com reformas entre os 109 e os 200 euros, e um milhão e 700 mil com reformas que vão até aos 300 euros».

Para o Secretário-geral do PCP, «a causa primeira e principal desta situação tem a ver, de facto, com uma política de baixos salários». «A primeira forma de combater a pobreza e as reformas baixas é valorizar os salários durante a carreira contributiva. É por isso mesmo que é necessário manter o apoio social a esta camada vulnerável», defendeu, apelando ao voto dos reformados nas eleições legislativas para «castigar» os partidos que acordaram o pacote da «troika».

«No dia 5 de Junho, cada reformado tem uma oportunidade de castigar quem está contra si e tem a possibilidade de valorizar e dar força a quem está com eles», disse Jerónimo de Sousa.

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