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Desfile na Baixa da Banheira

CDU está mais forte

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A dois dias do encerramento de uma campanha eleitoral marcada pela denúncia das consequências do acordo assinado, nas costas do povo, pelo PS, PSD e CDS com a «troika» estrangeira, centenas de apoiantes, activistas e candidatos da CDU participaram, quarta-feira, na parte da manhã, numa arruada na Baixa da Banheira. Ali, Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, acompanhado por Francisco Lopes, Heloísa Apolónia e João Vicente, candidatos pelo círculo eleitoral de Setúbal, salientou que votar na CDU é dar força a uma verdadeira ruptura e mudança na vida nacional.

Desde o Mercado Municipal até ao centro da Baixa da Banheira, junto à linha dos comboios, muitos foram aqueles que quiseram cumprimentar Jerónimo de Sousa e dizer-lhe que, no dia 5 de Junho, vão votar na CDU para eleger mais deputados, para dar mais força à luta dos trabalhadores, da juventude, dos trabalhadores e da população. «Não queremos aqui o FMI», «Independência nacional contra a Europa do capital», «Queremos Abril de novo, a CDU está com o povo», «Não ao roubo e à submissão» e «O povo não aceita mais políticas de direita» foram algumas das palavras de ordem entoadas e que fizeram vibrar, com alegria e muita esperança, aquela vila operária do concelho da Moita.

«Ficámos, hoje, sem o nosso posto de trabalho. Faça alguma coisa por nós», disse-lhe uma das várias mulheres que esperavam, ansiosamente, pelo Secretário-geral do PCP, que lhes disse: «A vossa primeira forma de luta é votar no dia 5 de Junho na CDU». «Não votem na direita, votem na CDU. São os únicos de defendem os trabalhadores», apelava uma outra, a chorar, confrontada com as câmaras e microfones dos jornalistas, que pouco falam dos desabafos do povo que sofre com a política de direita seguida, aos longo dos últimos 35 anos, pelo PS, PSD e CDS.

O primeiro a intervir foi Francisco Lopes que agradeceu a afectividade «daquela população trabalhadora», que «sempre tem confiado na CDU ao longo dos anos». «Sentimos esse apoio, essa afectividade, que não é firmada a partir de ilusões ou de falta de esclarecimento», salientou, alertando para os problemas dos trabalhadores, dos reformados, dos jovens, dos pequenos e médios empresários. «Esta é a consciência de que é necessário uma CDU ainda mais forte para poder resistir, com os trabalhadores e o povo, a essa "pacotada" que ai vêm, do PS, do PSD e do CDS com o FMI».
A terminar, Jerónimo de Sousa salientou que o acordo das «troikas», em relação aos jovens, vai levar ao aumento da precariedade. «Andam a fingir e a enganar o povo, incluindo aqueles que querem votar nestes três partidos», sublinhou, dizendo: «Sem a CDU a luta seria muito mais difícil e as consequências dramáticas». «Há uma força que não vai desistir, que não vai descansar, que vai continuar a lutar e a propor, no dia 5 de Junho, nos meses e nos anos seguintes, sempre que for necessário, em qualquer circunstância, cá estará a CDU, para continuar a luta em nome dos interesses de Portugal, dos portugueses, dos trabalhadores, dos reformados, dos pequenos e médios empresários», frisou.

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