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Grândola e Santiago do Cacém

CDU denuncia «ofensiva» contra os trabalhadores e as jovens gerações

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Os trabalhadores da Câmara Municipal de Santiago do Cacém não quiseram perder a oportunidade de receber, segunda-feira, o Secretário-geral do PCP, assim como Francisco Lopes, primeiro candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal. Já fora do seu horário de trabalho, várias dezenas de trabalhadores esperaram ansiosamente pela comitiva da CDU, que, entre muitos outros, contava com Heloísa Apolónia, candidata e dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes», e de Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém.

Depois de cumprimentar todos, Jerónimo de Sousa alertou-os para o facto de os trabalhadores estarem a ser «confrontados com uma das mais violentas ofensivas» de sempre, contra os salários, as carreiras profissionais, os subsídios e a qualidade de vida. «Querem congelar os vossos salários durante três anos», avisou, lembrando que no dia 5 de Junho os trabalhadores e todas as pessoas têm de se interrogar se vão «votar em quem lhes quer complicar a vida».
«Os trabalhadores já perceberam que esse não é o caminho, que o caminho é votar na força que nas horas más e nas horas boas sempre esteve convosco. Vocês nunca estiveram sozinhos porque existe a CDU, força tão importante para a vossa luta, para as vossas aspirações, para a vossa acção reivindicativa», afirmou.

Francisco Lopes, por seu lado, reafirmou o compromisso dos candidatos do PCP e do Partido Ecologista «Os Verdes», nomeadamente de, na Assembleia da República, «tudo continuar a fazer em defesa do poder local, em defesa dos interesses dos trabalhadores». «Mais deputados da CDU são menos deputados do PS, do PSD e do CDS. Portugal pode ter um futuro diferente e melhor», salientou.
Antes, Jerónimo de Sousa, Francisco Lopes e Heloísa Apolónia, acompanhados por Regina Marques,mandatária da candidatura pelo círculo eleitoral de Setúbal, participaram, em Grândola, num almoço com mais de 150 pessoas. Ali, o Secretário-geral do PCP dirigiu-se às novas gerações e pediu o seu voto na CDU, que tem propostas para preservar os direitos dos mais jovens, conquistados pelos seus pais com o 25 de Abril de 1974.
«Os pais vão ter que andar a preocupar-se com os filhos em crianças, em jovens e em adultos, porque a sociedade lhes nega uma alternativa de construção da sua própria emancipação», afirmou, frisando que os direitos conquistados estão a ser ameaçados com o conteúdo do acordo da «troika» estrangeira e nacional.

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