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Arruada-comício em Sintra e festa popular em Odivelas

Cabe ao povo resgatar a soberania e o progresso

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Centenas de pessoas participaram na arruada-comício em Agualva-Cacém, e na festa popular em Odivelas, iniciativas que a CDU fez questão de trazer para a rua e nas quais o secretário-geral do PCP vincou que, carregado de justas razões, cabe ao povo resgatar a soberania e o progresso nacionais colocados em causa pelas troikas mandante e executante.

No concelho sintrense, a luta contra a privatização da linha de comboios suburbanos deu o mote para a arruada que, Avenida dos Bons Amigos abaixo, uniu a reivindicação da manutenção do caráter público daquela importante infraestrutura, à luta contra a ingerência externa protagonizada por FMI, CE e BCE.

Na modernização da linha de Sintra, lembrou Paula Borges, candidata à Assembleia da República pelo círculo de Lisboa, foram empregues muitos milhões de euros, investimento público em benefício das populações que, pela mão do PS, PSD e CDS, e por imposição do programa comum que partilham com a troika mandante, está na calha para ser entregue aos privados.

«A vossa luta é justa», considerou, por sua vez, Jerónimo de Sousa. «Está ligada à defesa das vossas condições de vida» e «à recusa das privatizações» que já estavam previstas no PEC4 e que as troikas mandante e executante repegam. Com a vossa lua, continuou o secretário-geral, respondem aos que acham que é indiferente o serviço de transporte ferroviário ser público ou privado. «Não é, não» disse antes de exemplificar com a diferença de preço na tarifa para um percurso de igual distância na Fertagus e na CP.

Voltando a lembrar que esta luta ocorre no contexto de um brutal ataque aos rendimentos e direitos do povo trabalhador, Jerónimo de Sousa insistiu que no próximo dia 5 de Junho, «os portugueses que votarem no PS, PSD ou CDS, vão votar no programa da troika».

Votar CDU é determinante

A mesma ideia expressou o primeiro candidato da CDU pelo círculo de Lisboa na festa popular em Odivelas. Perante uma plateia animada e combativa, donde sobressaia a palavra de ordem «FMI fora daqui!», Jerónimo de Sousa salientou que as próximas eleições «são uma grande oportunidade para derrotar os que assinaram o acordo com a troika» e, confiando na Coligação Democrática Unitária, contribuir para «abrir as portas da esperança e da luta».

Esperança num Portugal onde o povo não seja continuamente castigado pela política de direita, cujos responsáveis agora sacodem a água do capote agitando programas eleitorais para mistificarem diferenças entre si e ocultarem a conjugação de ideias e interesses para com a troika. Luta por um País no qual acordos que servem os banqueiros não sejam assinados, como este o foi e ainda para mais nas costas do povo.

«Por isso consideramos que o povo tem o direito de dizer que não aceita esta ingerência», cabendo-lhe questionar as opções e«e resgatar a soberania nacional», processo que se inicia já no próximo dia 5 de Junho.

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