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Évora com a CDU pelo direito à saúde

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«O voto na CDU vai valer, depois de 5 de Junho, para reforçar todas as lutas que os trabalhadores e o povo travarão contra os poderosos», garantiu Jerónimo de Sousa perante um Teatro Garcia de Resende, em Évora, a abarrotar de apoiantes «num dos mais participados comícios de sempre da CDU no distrito. O direito a uma saúde pública, universal e gratuita de qualidade foi o tema central das intervenções.

Salientando a «progressiva destruição do Estado social e do Serviço Nacional de Saúde, nos últimos 35 anos, pela mão do PS, do PSD e do CDS», o Secretário-Geral do PCP recordou como «o candidato do PS acusa «justamente», o PSD e o CDS de querem entregar serviços públicos a privados. «Estamos perante um caso de dupla personalidade», considerou, lembrando que «não basta alertar para os perigos que esses partido comportam quando o PS é responsável pelas parcerias público-privadas, e pelo encerramento de centros de saúde, também neste distrito», acusou. Salientando a resistência do povo da região e dos utentes, «que conseguiu até agora evitar mais encerramentos», Jerónimo de Sousa recordou que «o sector privado já presta 40 por cento do total dos cuidados de saúde», situação que se agravará com os anunciados «negócios com a ADSE e com hospitais, com as parcerias público-privadas e a privatização de uma parte dos cuidados públicos de saúde», que o PS pretende prosseguir, avisou.
«O PS pretende entregar aos grupos financeiros um sector público, o SNS, que vale hoje 17 mil milhões de euros anuais», acusou o Secretário-Geral, lembrando que «os privados não têm objectivos filantrópicos, pois primam naturalmente pela lógica do lucro», salientou, recordando a passagem de grupos económicos de áreas de investimento como a indústria para a Saúde, onde obtêm «lucros limpinhos».
Recordando o aumento das taxas moderadoras, das comparticipações nos medicamentos, os cortes e o encarecimento dos transportes para doentes e idosos, Jerónimo de Sousa sublinhou que «ao contrário do que pretendem fazer-nos crer, essas medidas constam do pacote de medidas que PS, PSD e CDS acordaram com a "troika" do FMI. Banco Mundial, União Europeia». São «políticas que acentuarão o declínio social e económico do País», avisou, salientando, entre aplausos, que «o voto decisivo para romper com estas políticas é na CDU».

A saúde é um direito

Antes do Secretário-Geral, o mandatário distrital, o médico António Jara, e o deputado e cabeça de lista pelo distrito, João Oliveira, enunciaram as consequências que teve o Governo PS para o povo de Évora.
Condenando duramente as políticas de destruição do Serviço Nacional de Saúde desenvolvidas e aprofundadas pelo Governo PS, com o apoio de PSD e CDS, o cardiologista António Jara fez um veemente apelo ao voto em quem sempre defendeu e defenderá o direito universal à saúde para todos os cidadãos.
Lembrando «o estrangulamento financeiro da Universidade de Évora» e «o encerramento de dezenas de escolas primárias», o cabeça de lista pelo distrito e deputado no mandato cessante, João Oliveira, lembrou como o Governo PS, em Évora, «concentrou crianças com deficiência numa única escola, «e agora faltam apoios prometidos», «impediu a construção de lares e centros de dia e empurrou para o isolamento e a pobreza muitos dos nossos idosos», acusou.
A redução dos horários nos Serviços de Atendimento Permanente, o adiamento das verbas para a construção do novo hospital central, o corte no transporte de doentes, «impedindo centenas de aceder a consultas e tratamentos», foram medidas praticadas pelo PS, e duramente criticadas por João Oliveira, que apresentou um «retrato que o Governo procurou esconder».
O candidato também recordou o intenso e ímpar trabalho desenvolvido pela CDU durante o último ano e meio de mandato parlamentar, considerando que «a verdadeira escolha que agora se coloca aos alentejanos é entre a política de afundamento do País, prevista no programa do FMI, apoiado por PS, PSD e CDS, e a opção proposta pela CDU, de uma política patriótica e de esquerda, em defesa do progresso e do desenvolvimento social, do povo e da soberania».

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